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Cristais Paulista, São Paulo, Brazil
Se olhares em mim verás... não sou tão má quanto pensas; apenas não sou tão corajosa como imaginas... pareço forte mais no fundo sou fraca fera porém sou bela as vezes chata mais no meu íntimo há sentimentos diversos pareço metida porém se olhares em meu semblante com seu coração verás apenas humildade calma sempre... posso até parecer solitária ... é que realmente tenho poucos amigos... a diferença é que os poucos que tenho não valem metade de um seu ... pense nisso depois me julgue lembre-se que se me julga pela aparência... sou apenas o reflexo de sua ignorância Clarice Lispector

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Dificuldades enfrentadas pela maioria das pessoas com surdez

A falta de audição é um problema que afeta mais de 15 milhões de pessoas no país, sendo que 350 mil pessoas nada ouçam. Para lidar com isso, temos que primeiramente entender como é a surdez, que impedimentos ela traz e o mais importante combater o preconceito e ter mais políticas públicas de atendimento, socialização, educação e divulgação.
Quando a família espera por um bebê, todos torcem para que este seja saudável, lindo, que possa se desenvolver normalmente, mas quando essa criança nasce com surdez, os pais tem que se adaptarem para poder cuidar desse bebê, no começo é tudo difícil, tanto a aceitação dos pais, como a comunicação com esse filho. Neste processo de aceitação e adaptação o bebê é pouco estimulado o que atrapalha no seu processo de desenvolvimento. O portador de surdez necessita muito de estímulos visuais e táteis para compreender o mundo a sua volta.
A surdez traz com ela problemas no desenvolvimento das relações sociais e com isso pode gerar problemas psicológicos, já que a dificuldade de se comunicar faz a pessoa se isolar. O isolamento pode acarretar em depressão.
Segundo os estudos de Vygotsky a linguagem tem um papel importante na organização das funções psicológicas superiores, pois ela é um instrumento que nós faz agir, pensar e modificar nossas relações sociais. Por isso, que quanto mais cedo for à aceitação familiar e começar o tratamento adequando, essa criança tem mais chances de desenvolver uma linguagem com a qual ela poderá se comunicar com a família e o mundo. É nos primeiros anos de vida que elas podem e devem aprender uma linguagem de sinais, com isso elas constroem uma linguagem elaborada, ficam mais atentas, receptivas e isso faz com que se tornem mais equilibradas emocionalmente.
No Brasil o diagnostico tem sido feito muito tardio, o que reflete diretamente no desenvolvimento no desenvolvimento da linguagem para os surdos. No pais poucos surdos dominam razoavelmente a língua portuguesa, o que faz que uma pequena parcela deles conseguem chegar ao nível universitário, sendo que estes que conseguiram, contaram com ajuda de recursos da família para serem alfabetizados, como professores particulares, fonoaudiólogas, além do diagnóstico precoce.
É preciso ressaltar que a importância da prevenção da surdez e o diagnostico precoce, em alguns caso é possível saber da surdez do feto no exame pré natal. Lembrando que o quanto mais cedo o surdo for estimulado de maneira correta e lhe for ensinada uma linguagem de sinais, mais chances ele terá de ter um desenvolvimento escolar e não desenvolver problemas psicológicos.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Homens das cavernas eram melhores pais


Para psicóloga, técnicas modernas prejudicam bebês e crianças
Pouco calor humano, quase nenhuma exploração do meio ambiente e cada vez menos interação social. Estes são três pecados que pais modernos estão cometendo ao educar as crianças do século 21, de acordo com a psicóloga Darcia Narvaez. A professora da Universidade de Notre Dame (em Indiana, EUA) liderou três estudos que chegaram à conclusão de que os pais de hoje estão criando uma geração inteira de pessoas disfuncionais por adotarem técnicas "modernas", como deixar bebês chorando até eles se acalmarem ou obrigar as crianças a ficarem sentadas e quietas por longos períodos.
Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, Narvaez afirma que membros de tribos antigas eram muito melhores pais e mães. No passado, por exemplo, uma criança era criada por toda a comunidade e não apenas por seus progenitores. Além de maior interação social com os outros membros da tribo e familiares, os bebês mantinham contato físico com pessoas o tempo todo. Havia sempre alguém para carregá-los, fazer carinho e confortá-los quando choravam. Hoje, é comum os pais as deixarem sentadas e sozinhas por longos períodos em cadeirinhas e carrinhos de bebê ou ao cuidado de babás e professores.
A técnica do "choro controlado", em que as crianças são deixadas derramando lágrimas por um certo período de tempo também é condenada por Narvaez: "Cuidar das crianças de forma acalentadora, deixa o cérebro infantil tranquilo durante o tempo em que elas estão formando sua personalidade e o tipo de respostas que darão ao mundo", afirma a pesquisadora.
Para ela, outra coisa que mudou foram os tipos de brincadeiras. Jogos e atividades em grupo, em que nossos ancestrais exploravam os arredores e o meio ambiente, são cada vez mais incomuns. Brincar ao ar livre deu espaço a videogames, computadores e atividades solitárias. Estudos mostram que crianças que não passam tempo o suficiente brincando são mais propensas a desenvolver hiperatividade e problemas mentais, aponta a pesquisadora.
Tudo isso está levando a humanidade a uma verdadeira epidemia, de acordo com a psicóloga. "Há uma epidemia de ansiedade entre os jovens", diz. "Crianças que não são nutridas emocionalmente por seus pais no começo de suas vidas tendem a ser mais egocêntricas. Elas não possuem os mesmos sentimentos de compaixão que aquelas educadas por famílias carinhosas e que interagem com os pequenos".

Fonte copiada na integra:
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/homens-das-cavernas-eram-melhores-pais